Início Porte e Eixo Platina são destaques na Exame.

Empreendimento terá também um centro de convenções, uma torre gastronômica, hotel, hospital, salas comerciais e apartamentos.

A Porte Engenharia e Urbanismo, que está construindo um eixo corporativo bilionário na zona leste de São Paulo, gosta de superlativos. Depois de construir o maior prédio da cidade, o Platina 220, se prepara para lançar um complexo em terreno de 17 mil metros quadrados e com 160 mil metros quadrados de área construída no bairro vizinho, o Belém.

O Radial III, com entrega prevista para 2027, terá o maior teatro da cidade, com 4 mil metros quadrados e 1560 assentos. Ele será operado pelo Grupo Opus, dono da casa de shows Vibra, o Teatro Bradesco e o Frei Caneca.

O empreendimento de uso misto terá ainda 11 salas de cinema, entre elas 4 salas VIPs e uma temática, com 6,7 mil metros quadrados operadas pelo grupo Cinépolis, que também opera uma unidade no Shopping JK Iguatemi.

Além de cinema e teatro, o empreendimento ainda terá um centro de convenções com 15 salas e capacidade para 6 mil pessoas, hotel com 246 quartos, torre gastronômica de cinco pavimentos, um hospital, lojas, salas corporativas e apartamentos residenciais.

O projeto é o sexto lançamento do Eixo Platina, idealizado pela Porte. O novo eixo urbano incluirá 11 empreendimentos, que juntos somam 400 mil metros quadrados de área construída.

Marco Melro, fundador da Porte, afirma que todo o investimento vem do caixa da companhia e de parceiros de investimento. São majoritariamente family offices.

A incorporadora informou que não contou com nenhum incentivo tributário por investir na região: apenas aproveitou benefícios concedidos pelo atual Plano Diretor da cidade, que oferece maior potencial construtivo para empreendimentos localizados em eixos de transporte público e que contam com lojas no térreo.

O principal objetivo do projeto, segundo Melro, fundador da Porte, é conter o êxodo econômico, familiar e profissional da região.

"Criando um eixo de escritórios, mantemos as famílias de maior poder aquisitivo, seus filhos e também profissionais qualificados, que acabam deixando a região por causa da distância para outros centros empresariais da cidade."

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